Em ambientes industriais automatizados, o bom funcionamento dos equipamentos é o que garante produtividade, segurança e economia. Mas o que fazer quando uma máquina para inesperadamente ou começa a apresentar falhas? Ou melhor: é possível evitar que isso aconteça? Nesse ponto entra a importância das estratégias de manutenção.
Entre as principais abordagens estão a manutenção corretiva e a manutenção preventiva. Cada uma tem características, objetivos e momentos ideais para aplicação. Conhecer as diferenças entre elas é fundamental para quem quer reduzir paradas, evitar prejuízos e manter a operação eficiente.
Neste conteúdo, você vai entender o que define cada tipo de manutenção, quando aplicar e como combiná-las para alcançar os melhores resultados.
O que é manutenção corretiva?
A manutenção corretiva é realizada após a ocorrência de uma falha. Ou seja, quando o equipamento já parou ou apresentou um problema que impede seu funcionamento ideal. Assim, ela é bastante comum em ambientes industriais que ainda não têm rotinas estruturadas de manutenção preventiva.
Um exemplo na automação industrial é quando um sensor de posição para de funcionar e compromete a sequência de produção de um robô. Ou ainda quando um CLP (Controlador Lógico Programável) queima e precisa ser trocado com urgência.
Apesar de parecer uma solução emergencial, a manutenção corretiva pode ser útil em equipamentos não críticos, onde o custo de parada é baixo. Seus principais benefícios são:
- Redução de custos imediatos, já que não há investimento antecipado;
- Simplicidade de execução: a ação só ocorre quando há falha;
- Possibilidade de priorizar recursos em máquinas mais críticas.
No entanto, depender somente da corretiva pode gerar prejuízos com paradas longas e quebra de componentes caros.
O que é manutenção preventiva?
A manutenção preventiva é realizada de forma planejada e regular, mesmo que o equipamento ainda esteja funcionando bem. O objetivo é prevenir falhas, aumentar a vida útil dos componentes e garantir maior confiabilidade ao processo.
Na automação industrial, um bom exemplo é a substituição programada de cabos de alimentação de servomotores, antes que o desgaste afete sua performance. Outro caso é a verificação periódica de sensores, relés e fusíveis de painéis elétricos.
Entre os benefícios dessa abordagem estão:
- Redução das paradas inesperadas;
- Maior segurança operacional;
- Planejamento de recursos e tempo de parada;
- Preservação do desempenho dos sistemas automatizados.
Por outro lado, ela exige investimento constante e planejamento técnico, o que pode ser um desafio para empresas com menos estrutura ou orçamento limitado.
Qual a diferença entre manutenção corretiva e preventiva?
Para entender melhor, elaboramos um quadro comparativo. Veja!
Aspecto | Manutenção Corretiva | Manutenção Preventiva |
Momento da ação | Após a falha | Antes da falha |
Objetivo | Corrigir o problema | Prevenir o problema |
Planejamento | Não exige planejamento prévio | Exige cronograma definido |
Custo | Pode ser alto a longo prazo | Custo mais previsível |
Impacto nas operações | Pode causar paradas inesperadas | Minimiza interrupções na produção |
Então, qual escolher?
Ambas as estratégias são importantes. A manutenção corretiva é útil em casos pontuais e de menor impacto. Já a preventiva traz mais controle e segurança para equipamentos essenciais.
Na prática, o ideal é combiná-las de forma estratégica, equilibrando custos, criticidade dos equipamentos e metas de produção. Assim, sua operação se torna mais eficiente, previsível e produtiva.
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