O Índice OEE (Overall Equipment Effectiveness), ou Eficiência Global do Equipamento, é uma métrica importante quando o assunto é gestão da produção industrial. Afinal, ele avalia a eficiência de um equipamento ou linha de produção ao medir sua disponibilidade, qualidade e performance.
Isso permite identificar oportunidades de melhoria, otimizar processos e maximizar a produtividade. Portanto, é uma métrica essencial para empresas que buscam alcançar excelência em seus processos de fabricação. Vamos aprender mais sobre ele? Boa leitura!
Para que serve o Índice OEE?
O Índice OEE é importante para a identificação de oportunidades de melhoria e maximização da eficiência operacional em ambientes de produção. Afinal, ele fornece uma visão abrangente do desempenho de um equipamento ou linha de produção, ao considerar três principais aspectos:
- disponibilidade;
- qualidade; e
- performance.
Ao monitorar o OEE, os gestores podem determinar se uma máquina está funcionando conforme o esperado ou se há margem para otimização. Uma queda no Índice OEE pode indicar problemas potenciais — como falhas mecânicas, tempos de inatividade não planejados, baixa produtividade ou defeitos na produção.
Dessa forma, utilizando o OEE, é possível avaliar se uma máquina está operando abaixo de sua capacidade máxima e identificar quais áreas específicas precisam de atenção.
Se a queda no OEE for significativa e consistente, pode ser um sinal de que a máquina necessita de manutenção preventiva ou corretiva para evitar interrupções na produção e garantir um desempenho ótimo.
Como calcular o OEE?
Para calcular o Índice OEE, utiliza-se a fórmula:
- OEE = disponibilidade x qualidade x performance.
Sendo:
- Disponibilidade: esse componente é calculado como o tempo de execução final em relação ao tempo planejado. O tempo de execução é o tempo de produção planejado subtraindo o tempo de parada. Então, a disponibilidade é expressa como a razão entre o tempo de execução final e o tempo planejado;
- Qualidade: a qualidade é medida como o tempo produtivo em relação ao tempo de execução líquido. Ou seja, é o tempo em que o equipamento está produzindo sem interrupções, dividido pelo tempo de execução total;
- Performance: para calcular a performance, é necessário considerar o tempo de ciclo esperado, ou ciclo ideal, multiplicado pela contagem final, dividido pelo tempo de execução. O ciclo ideal é o período mais rápido em que um item pode ser fabricado. Multiplica-se esse valor pela contagem total de itens produzidos durante o tempo de execução e divide-se pelo tempo de execução.
Após calcular os valores de disponibilidade, qualidade e performance, você multiplica esses três componentes para obter o Índice OEE.
Por exemplo, vamos supor que uma linha de produção tenha os seguintes dados:
- Disponibilidade: 92%;
- Performance: 96%;
- Qualidade: 99,5%.
Usando a fórmula do OEE, teríamos:
- OEE = 0,92 (disponibilidade) x 0,995 (qualidade) x 0,96 (performance) = 0,88704
Portanto, o Índice OEE para essa linha de produção seria de 88,7%. Isso indica uma eficiência operacional muito sólida e acima do padrão de classe mundial de 85%. Dessa forma, sugere que a linha de produção está operando de forma eficiente e bem otimizada.
Quando o Índice OEE é considerado bom?
Um Índice OEE é considerado bom quando atende ou excede os padrões internacionais de referência:
- Disponibilidade: ≥ 90%;
- Performance: ≥ 95%;
- Qualidade: ≥ 99,9%.
Assim, quando multiplicados, esses valores resultam em um Índice OEE de classe mundial de 85%. Dessa forma, alcançar ou superar essas métricas indica uma operação altamente eficiente e otimizada.
Lembrando que a automação industrial é uma das maneiras pelas quais as empresas podem alcançar e manter Índices OEE considerados bons, automatizando processos para aumentar a disponibilidade, performance e qualidade dos equipamentos.
E aí, você gostou de aprender mais sobre o Índice OEE? Agora, que tal aprender mais sobre a automação industrial?
Aproveite e leia também: Investir em projeto de automação: por que é essencial? Até o próximo conteúdo!